Antigamente, é lógico, as pessoas surfavam mais por prazer, entretanto, ninguém consegue viver a vida toda de brisa ao menos que seja é claro muito rica. Foi então surgindo o surf como profissão numa tentativa de perpetuar o prazer. Nos países mais ricos e desenvolvidos e com um mercado maduro, um surfista profissional precisa apenas de talento vontade e disposição, mesmo por quê, as oportunidades são inúmeras fora do surf. Em países do terceiro mundo, como Brasil, parece que somente vontade e talento não estão mais adiantando, a sorte aparece como um fator de suma importância. Temos um litoral extenso e condições climáticas favoráveis o ano inteiro e em contra partida poucas oportunidades fora da água, isso esta naturalmente produzindo uma infinidade de postulantes a "surfista profissional" (sem dúvida que vários com muito talento), entretanto, o nosso mercado consumidor segue a passos de tartaruga. Eu tenho a impressão que em breve o mercado do surf profissional no Brasil ficará inchado (mesmo que de talentos). Houve uma época (para quem não sabe) que garotos promissores eram somente Teco e Fabinho, e que, também era possível contar nos dedos o surfistas brasileiros que se destacavam no Hawaii. Lembro muito bem que quando Roberto Valério consegui passar umas baterias em Sunset isto foi um feito incrível.
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Vou postar um clip que vai de encontro ao meu comentário.
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BY BLACK MARKET PRODUCTIONS
Justin from Nias from Black Market Productions on Vimeo.
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